Há muitos anos, o cinema tem nos proporcionado histórias cativantes com personagens icônicos que ficam gravados em nossa memória. Entre esses personagens estão os vilões, figuras antagônicas que parecem sempre estar um passo à frente dos heróis da trama. Dentro desse universo, a Universal ganhou destaque por apresentar alguns dos malvados favoritos do público.

Desde a década de 1930, a Universal vem criando vilões inesquecíveis que se tornaram referência no cinema. Entre eles, destacam-se Drácula, Frankenstein, a Múmia e o Monstro da Lagoa Negra. Cada um desses personagens tinha suas próprias características e motivações, mas todos compartilhavam uma coisa em comum: o talento dos atores que os interpretavam.

Bela Lugosi, por exemplo, foi o primeiro a dar vida ao Conde Drácula em 1931. Sua interpretação sedutora e assustadora do vampiro Transilvânio foi tão marcante que ele se tornou um símbolo do terror. Mais tarde, Boris Karloff se tornaria um ícone do cinema pela sua atuação como o Monstro de Frankenstein. Sua caracterização do ser humano reanimado pela ciência era tão poderosa que ele conseguiu trazer humanidade a um personagem que, em teoria, não deveria ter nenhuma.

Quanto ao Monstro da Lagoa Negra, foi criado em 1954 e se destacou pelo fato de não ser um personagem sobrenatural, mas sim uma criatura mutante gerada por radiação. Sua aparência grotesca e ameaçadora era suficiente para fazer com que o público ficasse apreensivo com sua presença.

A Múmia, por sua vez, teve várias encarnações no cinema, mas nenhuma tão icônica quanto a de Boris Karloff em 1932. Como Imhotep, o sumo sacerdote do Egito Antigo, Karloff conseguiu transmitir uma sensação de poder e perigo que permaneceu com o público por décadas.

Esses vilões da Universal se tornaram tão populares ao longo dos anos que passaram a ser chamados de monstros clássicos. Eles se tornaram um gênero em si mesmos, com referências e homenagens em diversas obras de cinema, literatura e outras mídias.

Além desses personagens, a Universal também criou vilões em outras franquias, como os Decepticons em Transformers e Gru em Meu Malvado Favorito. Esses personagens foram tão fascinantes que acabaram ganhando filmes próprios e se tornaram queridos pelo público de todas as idades.

O que torna esses vilões tão populares? Talvez seja o fato de que, mesmo sendo os antagonistas das histórias, eles são personagens complexos e bem construídos. Muitos deles têm origens trágicas que explicam suas motivações, o que faz com que o público se sinta conectado com eles. Outros têm personalidades marcantes que os tornam inesquecíveis.

Independente do que os torna especiais, é inegável que os vilões da Universal se tornaram parte da história do cinema. Eles nos assustam, nos divertem e nos encantam há décadas, e vão continuar sendo os malvados favoritos do público por muito tempo ainda.